Sobre a Revista

Mosaico é uma publicação científica semestral do corpo discente do Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais (PPHPBC) da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV CPDOC), com sede na cidade do Rio de Janeiro.

A revista tem como objetivo promover a divulgação de conhecimento científico e enriquecer o debate acadêmico por meio da publicação de artigos voltados para as áreas de Ciências Humanas e Sociais, elaborados sob as mais diversas perspectivas teórico-historiográficas, respeitando a interdisciplinaridade e valorizando o diálogo entre as áreas. Também poderão ser publicadas outras produções acadêmicas, como resenhas de livros, entrevistas, notas de pesquisas e produções artísticas visuais.

ISSN (versão online): 2176-8943

Qualis 2017-2020: A3

Classificação por Área de Avaliação

  1. Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo: A3
  2. Antropologia / Arqueologia: A3
  3. Ciência Política e Relações Internacionais: A3
  4. Comunicação e Informação: A3
  5. Educação: A3
  6. Educação Física: A3
  7. Geografia: A3
  8. História: A3
  9. Interdisciplinar: A3
  10. Linguística e Literatura: A3
  11. Psicologia: A3
  12. Sociologia: A3

Índice H (Google Scholar) 

 

Contato direto com o Conselho Editorial: mosaico@fgv.edu.br

 

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Edição Atual

v. 15 n. 24 (2023): Mídia e Educação
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DOSSIÊ: Educação e Mídias: novos olhares das Ciências Humanas e Sociais

 

A Revista Mosaico, em sua próxima edição, pretende abordar estudos produzidos na interface entre mídias e educação. Entende-se que a vida contemporânea interpela os sujeitos por meio de um processo mediatizado da experiência social. A reflexão sobre as mensagens que são transmitidas, são tão importantes quanto o domínio das Tecnologias de Comunicação e Informação e, neste sentido, as mídias não são apenas meios, pelos quais agentes controlam e disseminam informações, porque detém os meios de transmissão. A emergência de novas tecnologias obriga a pensar a relação entre mídia e educação, não apenas como conteúdo a ser ensinado nas escolas, formalmente, mas principalmente, a partir de uma necessidade de educação para a cidadania, para a participação social.  

 

Evelyne Bévort e Maria Luiza Belloni (2009) demonstram como desde as décadas de 1950/1960 há uma crescente preocupação da influência das mídias no cotidiano.Em um primeiro momento, tal preocupação se voltava para os meios de comunicação de massa e a capacidade de reprodução ideológica de suas mensagens. As reflexões do período se debruçaram sobre a necessidade de se ensinar habilidades críticas de leitura, que permitissem aos receptores das mensagens resistir aos efeitos delas.  No entanto, no decorrer do século, mais do que dispositivos técnicos de comunicação, que atuam a partir de funções de controle social, político ou  ideológico, as mídias passaram a atuar no cotidiano trazendo outras percepções, incentivando a produção e a difusão de conhecimentos históricos e culturais. Assim, tomamos emprestado as reflexões das autoras, para sugerir que  o diálogo entre as mídias e a educação pode ser visto para além da ideia de educação pelas mídias, assim como para além da ideia de educação para as mídias.Entendemos que se adequam ao tema, portanto, trabalhos que abordem a apropriação criativa e crítica das tecnologias e seus usos como meios de expressão,  representação e participação do presente.

 

Desta forma, o Dossiê tem como proposta pensar em como podemos estabelecer esses debates, considerando a influência das mídias na produção e disseminação de informações e conhecimentos representados ou abordados em fotografias, filmes, séries, novelas, videoclipes, podcasts, games, redes sociais, histórias em quadrinhos, memes, charges, revistas e acervos digitais. Deste modo, temos como objetivo trazer para discussão propostas que ofereçam possibilidades consolidadas, revisitadas ou inovadoras que não apenas estejam voltadas para a educação, mas também que pensem os desafios das novas tecnologias digitais como parte do processo de socialização presente na midiatização da cultura e na produção da cultura midiática.

Alguns recortes sugeridos:

  • Mídia-educação;
  • Humanidades Digitais;
  • História Pública;
  • Memória Coletiva, Midiatizada e/ou Cultural;
  • Gamificação;
  • Redes sociais e suas influências;
  • Transmidiatização;
  • Acessibilidade digital;
  • Antropologia visual;
  • Linguagens, Tecnologias Digitais e Participação Social.
Publicado: 21.12.2023

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